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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Queluz
N.º de Inventário:
MNAA 1380
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Mobiliário
Denominação:
Mesa de Chá
Autor:
Cavroé, Agostinho Alexandre
Local de Execução:
Portugal
Datação:
XVIII d.C. - 2ª metade do século XVIII
Matéria:
Madeira de pau-santo
Suporte:
Madeira de pau-santo
Técnica:
Madeira entalhada
Dimensões (cm):
altura: 79; largura: 71,8; comprimento: 71,7;
Descrição:
Mesa de Chá, de secção quadrangular em madeira de pau-santo. Tampo basculante rematado por gradinha de madeira formada por pequenos balaustres. Assenta sobre coluna central de onde saem três pés galbados decorados com talha baixa de motivos vegetalistas, terminando em garra e bola.
Incorporação:
Outro - Depósito do Museu Nacional de Arte Antiga, fevereiro de 1957.
Origem / Historial:
Integrou o conjunto de peças depositadas no Palácio Nacional de Queluz, Pavilhão D. Maria, pelo Museu Nacional de Arte Antiga, por ocasião da visita a Portugal da Rainha Isabel II da Grã-Bretanha, 18 a 21 de fevereiro de 1957. Cópia do ofício de António Ventura Porfírio, diretor do Palácio de Queluz, dirigido à diretora do Museu Nacional de Arte Antiga, Maria José Mendonça, datado de 5 de fevereiro de 1969, refere "...a relação de peças que vieram desse museu, quando da visita de Sua Magestade a Rainha da Inglaterra, afim de se efectivar a regulamentar cedência conforme foi superior acordado em devido tempo." A relação de peças, datada de 25 de janeiro de 1969, que acompanha o oficio, foi verificado a 10 de abril de 1973 pelo Museu Nacional de Arte Antiga. Este modelo é de origem inglesa, criado para servir o chá na sala. O seu tampo basculante permitia que fosse facilmente guardado após utilizição. Em Inglaterra o hábito de beber e oferecer chá aos convidados enraízou-se no século XVIII. A este facto não terá sido alheia a presença da raínha Catarina de Bragança, casada com Carlos II. As primeiras mesas para esta função foram importadas da China, mas logo a partir de meados do séc. XVIII se começaram a fabricar modelos ingleses deste tipo e o próprio Thomas Chippendale em 1754 na 1ª edição do seu "Director" apresenta alguns. No que respeita a esta mesa, é possível reproduzir o recibo do pagamento a Agostinho Alexandre Cavroé, pela sua execução: "Recebi do Sr. J. A. Pinto da Silva a quantia de 6.600 rs importancia de huma meza de xá de hum pe só de pau santo que lhe vendi para o Real Thesouro. Lisboa, 15 de Fevereiro de 1793" (AHMF, cx. 52, nº10, Fevereiro 1793).
 
     
     
   
     
     
     
 
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