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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Queluz
N.º de Inventário:
PNQ 1884
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Crono devorando um dos filhos
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Itália ?
Datação:
XVIII d.C.
Matéria:
Mármore
Técnica:
Esculpido
Dimensões (cm):
altura: 87; largura: 55; profundidade: 36;
Descrição:
Grupo escultórico representando Crono devorando um dos filhos, que Reia tentar salvar. À esquerda, figura feminina em pé, Reia, segurando criança no braço esquerdo. Apresenta o cabelo apanhado e dirige o olhar para a criança. Reia encontra-se despida, à excepção de um manto drapeado que segura no braço direito, cobrindo parte das costas e caindo entre os seus pés. À sua esquerda, figura masculina, Crono, idoso e barbado, segurando no braço direito a mão direita da criança, que tenta devorar. Crono encontra-se de lado, numa posição de esforço, pousando o joelho esquerdo num tronco. Tal como Reia, encontra-se despido, apresentando apenas um manto que segura com a mão esquerda e que lhe cobre a zona da cintura e a parte superior das pernas, caindo entre os pés.
Incorporação:
Transferência - Transferida do antigo Convento das Trinas. Nª de ordem: 6/1884, registado no Cadastro em 1959. Valor da avaliação à época: 2.000$00.
Origem / Historial:
Veio do Convento das Trinas.
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

Crono era o mais novo dos Titãs, filho de Urano e de Geia e encerrou a primeira geração de deuses, mutillando o pai, ao cortar-lhe os testículos. Entre os Romanos é designado por Saturno. Para não ser destronado, por sua vez, pelos seus descendentes (segundo previsões dos seus pais), Crono devorará os seus próprios filhos assim que nascem. Reia, sua irmã e esposa, foge para Creta, para dar à luz Zeus. No lugar de Zeus, Reia dá a Crono uma pedra para comer, enganando-o. Já adulto, Zeus administra a seu pai uma droga, que o faz restituir todos os filhos engolidos e, com a ajuda destes, acorrenta Crono, mutila-o, atira-o ao Tártaro e enceta a era da segunda geração dos deuses. Crono é muitas vezes confundido com o Tempo (Chronos). Mesmo não o sendo, tem o mesmo papel que o tempo; devora o próprio tempo que gera; destrói as suas próprias criações. Estanca as fontes da vida, mutilando Urano e torna-se ele próprio fonte ao fecundar Reia. Simboliza a fome devoradora da vida, o desejo insasiável. Crono é o soberano incapaz de se adaptar à evolução da vida e da sociedade.

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