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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Paço dos Duques
N.º de Inventário:
MNAA1192
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Iconografia hagiográfica
Título:
Transverberação de Santa Teresa de Ávila
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Pintura portuguesa
Datação:
XVII d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 146,5; largura: 107,6; profundidade: 4,5 ;
Descrição:
Pintura a óleo sobre tela, de carácter hagiográfica, representando a transverberação do coração de Santa Teresa de Ávila. Trata-se de uma pintura disposta na vertical que mostra uma cena de interior, que constatamos pela presença de uns degraus e uma estrutura cinzenta, lembrando um altar, que se vislumbram na parte inferior direita do quadro. A cena é no entanto invadida a dada altura por um momento etéreo, promulgado por nuvens em tons amarelados e acastanhados que fazem o enquadramento à corte celestial que aborda Santa Teresa durante um dos seus momentos de oração. A organização espacial conferida ao quadro traduz-se por dois planos principais, um superior e outro inferior, cada um aquartelando um grupo de personagens, que formam um total de oito. O grupo superior compõe-se pela presença de Jesus Cristo ao centro ladeado por duas cabeças de anjos querubins. A figura de Cristo surge apenas em meio corpo e meio de perfil. Mostra-se desnudado, tem cabelos, barba e bigode castanhos-claros, os quais emolduram um rosto miúdo e afilado. Encontra-se de braços abertos, em sinal de acolhimento e está envolto por um panejamento esvoaçante de tom avermelhado. Os dois anjos também apenas representados parcialmente, mostram-se desnudados e alados, possuem cabelos castanhos-claros e rostos infantilizados. O que se encontra à direita de Cristo aponta com a sua mãozinha para a pomba branca, que aqui personifica o Espírito Santo, e a qual plana sobre o grupo inferior fazendo a divisão entre os dois planos e evocando que o momento representado é de inspiração divina. No plano inferior organizadas em diagonal e da direita para a esquerda do quadro observam-se em primeiro plano a figura de Santa Teresa ladeada à esquerda por um anjo da guarda celestial e à direita por mais dois anjos, dispostos de forma escalonada, segurando um deles a “flecha inflamada”. Teresa está ajoelhada de perfil a ¾ para a direita e com as mãos abertas predispondo-se a receber a graça divina prestes a lhe ser concedida. Tem um rosto pálido mostrando semblante melancólico e terno de carácter ascético. Enverga hábito monástico da Ordem Franciscana segundo a sua condição o qual se traduz por uma túnica castanha; manto branco sujo; coifa branca e véu negro. O anjo da esquerda que é bastante corpulento, está representado na totalidade e meio de perfil, enverga vestes alaranjadas que lhe cobrem parcialmente o corpo e mostra rosto de criança emoldurado por cabeleira farta e encaracolada em tons de castanho claro. Trás a tiracolo uma trompete e segura o ombro esquerdo da Santa como que amparando-a. Os outros dois anjos dispostos de forma sequencial mostram-se meios de perfil e apenas parcialmente representados. São anjos alados e estão ambos desnudados apenas envoltos por panejamentos flamejantes de tonalidade esverdeada. Um deles encontra-se com as mãos unidas em oração enquanto o outro empunha a seta inflamada com a sua mão direita e com a esquerda apoiada sobre uma coluna parece ganhar lanço para infligi-la a Teresa. Não mostra assinatura.
Incorporação:
Proveniente do Museu Nacional de Arte Antiga, 1962. Valor de inv. 8000$00
Origem / Historial:
Proveniência - Convento das Albertas, 1911
 
     
     
   
     
     
     
 
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