MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
quinta-feira, 2 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário:
1121
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Mobiliário
Denominação:
Arca dos Santos Óleos
Título:
Arca dos Santos Óleos
Autor:
Desconhecido
Centro de Fabrico:
Lisboa (?)
Datação:
1757 d.C. - 1770 d.C. - Portuguesa/ D. João V
Matéria:
Madeira (pau santo) Metal (bronze dourado)
Técnica:
A arca é construída em madeira maciça de pau-santo com samblagens escondidas do tipo "furo e respiga" e a tampa é fixada com cola animal e cavilhas de pau-santo. Possui no interior, a meia altura, uma prancha com três aberturas circulares que servem para colocar as âmbulas. O acabamento de superfície é envernizado com polimento a goma-laca e aplicação de cera de abelha.
Dimensões (cm):
altura: 114 cm; largura: 118 cm; profundidade: 80 cm;
Descrição:
Arca destinada a guardar as três âmbulas de prata que alojavam os três Santos Óleos (o óleo dos Catecumenos para o Baptismo, o óleo do Crisma para o Crisma, e o óleo dos Enfermos para a Unção dos Enfermos/Extrema Unção), normalmente consagrados pelo Bispo durante a Missa Crismal da Quinta-Feira Santa. Era colocada no centro da Igreja ou de outra dependência religiosa. Esta peça reproduz fielmente os protótipos romanos que serviam de urnas para a exposição do Santíssimo Sacramento. Os pés em forma de garra segurando uma bola, característica da arte joanina, a grande qualidade do entalhe, tipo Rocaille e as várias tonalidades do pau-santo, contribuem para uma grande beleza cromática e de textura desta peça. A decoração entalhada concentra-se na parte superior das pilastras, rodapés recortados e faixas diagonais da tampa. A encimar a tampa existe um elemento saliente cujo topo é constituído por uma "flor em botão" a desabrochar, rodeada de muitas pétalas. A meio da tampa, ocupando uma faixa central larga, aparece esculpido o brasão de armas do 23 º Bispo de Miranda, D. Frei Aleixo de Miranda Henriques (1757-1770). Ao centro, na frente e rectaguarda do corpo, existem dois escudetes em bronze dourado e que assinalam as duas fechaduras que permitem abrir e fechar a tampa. Ao centro da zona superior das ilhargas e no mesmo enfiamento, na tampa, existem quatro pegas (duas de cada lado) em bronze fundido e dourado.
Incorporação:
Doação - Antiga Igreja da Sé, diocese de Bragança e Miranda.
Proveniência:
Bragança.
Origem / Historial:
Origem da peça - antiga Sé de Bragança. Foi encomendada para o 23 º Bispo de Bragança e Miranda, D. Frei Aleixo de Miranda Henriques (1757-1770).
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica