MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
quinta-feira, 2 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário:
1108
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Insígnia
Título:
Medalha de Cavaleiro da Ordem de Cristo
Autor:
Desconhecido
Centro de Fabrico:
Lisboa (?)
Datação:
XVIII d.C. - XIX d.C.
Matéria:
Prata Pedraria (vidros?)
Técnica:
Prata fundida em molde
Dimensões (cm):
largura: 5; comprimento: 10;
Descrição:
Insígnia de Cavaleiro da Ordem de Cristo constituída por cruz latina, pátea, de prata, com a parte de trás dourada, laço articulado ou flor na parte superior e raios nos espaços entre os braços. A toda a volta, na parte exterior contornando a cruz, tem uma fiada de pedras brancas (vidros?), a seguir a esta tem uma fiada de pedras encarnadas (vidros?) e, ao centro, formando cruz latina, tem outra fiada de pedras brancas. O laço superior caracteriza o género feminino da agraciada.
Incorporação:
Outro - Fundo Antigo do Museu
Origem / Historial:
Instituída em 1319 por Bula do Papa João XXI a pedido de D. Dinis, a Ordem Militar de Cristo sucedeu à Ordem do Templo, extinta em 1311. A insígnia desta Ordem consiste numa cruz latina vermelha, de braços que se alongam num remate triangular, carregado de outra cruz branca, singela e perfilada a ouro. A ordem de Cristo foi reformada em 1443 e 1551 e, por carta de lei de 19 de Junho de 1789, foi secularizada e convertida, pouco depois, em distinção puramente honorífica. Pela mesma carta criavam-se os graus de Grã-Cruz; Comendador e Cavaleiro que se juntavam aos já existentes: Grão-Mestre (o Soberano) e Comendador-Mor (o Príncipe Herdeiro). Não obstante a secularização da Ordem, o Papa continuou a dispor dela e, ainda no século XVIII, surgiram em Roma inúmeros cavaleiros de Cristo criados pelo Pontífice. Os sucessivos protestos dos reis portugueses não surtiram qualquer efeito e ainda hoje a Santa Sé continua a conceder as insígnias que pertenciam à Ordem Portuguesa. De facto, no Setecentos, esta foi a única Ordem Militar que não perdeu a sua influência social e ser cavaleiro da Ordem de Cristo era uma das maiores honras a que se podia aspirar pois, para além do prestígio inerente, este grau servia de "ponte" para as mais altas funções da vida pública. O Liberalismo introduziui uma progresiva subalternização das Ordens Militares. A partir de 1815 as condecorações são inflacionadas, pois servem de recompensa a todos aqueles que punham o seu capital ao serviço da restauração nacional. Estas distinções honoríficas aproximavam socialmente os agraciados dos detentores de verdadeiros títulos de sangue. Nos termos da lei em vigor, as insígnias são concedidas"por destacados serviços prestados ao País no exercício das funções dos cargos que exprimam a actividade dos orgãos de soberania ou na Administração Pública, em geral, e na magistratura e diplomacia, em particular, que mereçam ser especialmente distinguidos".
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica