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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
N.º de Inventário:
69 Des.
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Título:
Escanhoadela mestra
Autor:
Valença, Francisco
Datação:
1936 d.C.
Suporte:
Papel
Técnica:
Tinta da china
Dimensões (cm):
altura: 38; largura: 32,3;
Descrição:
Desenho caricaturado alusivo ao jornal "Sempre Fixe". Mostra caricatura de Dr. Joaquim Manso que, com navalha numa das mãos, segura o rosto de figura masculina, na posição adequada a "fazer a barba" incidindo, no entanto, a navalha no pescoço. No outro lado da página, um personagem masculino, de braço esquerdo erguido, apresenta, no peito, os pontos cardeais e segura, na mão direita, o "Diario de Lisbôa /1926". Ao longo do desenho, algumas ironias escritas. Obra assinada e com dedicatória do autor. No verso, o desenho exibe colagens com fita cola. Na parte inferior, uma nota manuscrita a lápis refere "cortada pela Censura".
Incorporação:
Doação - Doado por Eng. Pedro Manso Lefèvre, filho de Joaquim Manso.
Origem / Historial:
Francisco Valença foi um caricaturista e ilustrador notável, com início de carreira no quinzenário humorístico “O Chinelo” (1900). Deixou obra extensa, enquanto crítico satírico e implacável da vida político-social do país. Passando pelo incontornável “Varões Assinalados” (1909-11), entre os múltiplos jornais e revistas onde colaborou, destaque para “O Século. Suplemento Humorístico” (1904-08), "A Sátira" (1911) e a longa colaboração no “Sempre Fixe” (1926-59), jornal humorístico que pertencia à Renascença Gráfica, também detentora do “Diário de Lisboa”. Com a ditadura, a sua crítica política é forçada a converter-se numa sátira dos hábitos e costumes nacionais. Desde o início que o “Sempre Fixe”, em cujas páginas colaboraram também Amarelhe, Stuart Carvalhais, Jorge Barradas, Bernardo Marques, Roberto Nobre, Carlos Botelho e Almada Negreiros, se viu condicionado pela censura instaurada em 1926. Apesar de enveredar pela sátira de costumes e não pela da política, várias ilustrações não escaparam à ação dos censores, como sucedeu com esta “página visada e pisada pela Censura”, que Francisco Valença viria a oferecer ao Dr. Joaquim Manso.
 
     
     
   
     
     
     
 
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