Origem / Historial:
Francisco Valença dedica a caricatura ao retratado, o seu amigo Joaquim Manso, com elogio às suas qualidades jornalísticas e literárias. Menção ao “Diário de Lisboa” (cuja redação estava instalada na Rua Luz Soriano), bem como às suas conferências e a alguns dos seus livros (“Fulgor das Cidades”, “Manoel”). Referência ainda à sua posição como professor do Conservatório Nacional do Teatro, onde regeu a cadeira de Literatura Dramática. As indicações sobre “estrangeiro” podem reportar-se a ter sido secretário de Bernardino Machado, enquanto Ministro dos Estrangeiros.
Nascido a 16 de Novembro de 1877, em Cardigos, concelho de Mação, Joaquim Manso notabilizou-se como escritor, ensaísta e jornalista.
Para além de colaborar em diversos jornais, tornou-se redactor principal de "A Pátria". Ocupou este cargo até 1921, ano de fundação do "Diário de Lisboa", de que foi logo director, função que desempenhou durante 35 anos.
Muito cedo Joaquim Manso assumiu o desafio literário. De entre os vários livros que publicou, destacam-se: "Pedras para a Construção dum Mundo", "Consciência Nua e Abandonada", "Fábulas" e "Manuel", entre outros. Juntam-se a estes títulos inúmeras conferências.
Passava as férias na Nazaré, no edifício onde actualmente se encontra o Museu com o seu nome.
Foi sócio correspondente da classe de Letras da Academia das Ciências e professor do Conservatório Nacional, onde regia a cadeira de Literaturas Dramáticas.
Faleceu a 10 de Setembro de 1956.