Origem / Historial:
De acordo com o que consta no inventário do Museu Nacional de Arte Antiga, esta pintura foi uma oferta do Papa Inocêncio XI à Rainha D. Catarina de Bragança,mulher de Carlos II de Inglaterra, tendo vindo para Portugal no ano de 1693. Em 1705 pertence já ao Rei D. Pedro II, passando posteriormente para o Rei D. João V, o qual o oferece a José Pereira de la Cerda que, por sua vez, o dá à Igreja do Convento de Brancanes. Em 1834, data da extinção das ordens religiosas, passa para a posse do Estado (cf. Raczynski, Les Arts en Portugal, p.263), sendo então atribuída a Rafael Sanzio. Relativamente à atribuição, Luís Reis-Santos apontou o nome de Cornelis van Cleve, no que foi secundado por Max Friedlander. Na opinião destes dois historiadores, o pintor ter-se-á baseado numa composição realizada pelo seu pai, Joos van Cleve que, por seu turno, se inspirou numa obra de Andrea del Sarto.