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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional do Azulejo
N.º de Inventário:
MNAz 1 Pint
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Pintura - Panorama de Jerusalém /Paixão de Cristo segundo Simão Pedro
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Flandres, Bélgica
Centro de Fabrico:
Bruges
Datação:
1517 d.C.
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 196 cm; largura: 205,7 cm; espessura: 21 cm;
Descrição:
Pintura de carácter miniatural representando a Paixão de Cristo como uma encenação teatral de cenas simultâneas. As cenas representadas, com diversas personagens, desenrolam-se entre diversas arquitecturas, sem sequência cronológica, sobretudo junto aos limites esquerdo, direito, inferior e superior. O centro da composição é ocupado pela representação do Templo de Salomão de planta centralizada com arcarias, coberto por cúpula bulbosa, elemento que se repete em outras coberturas. As estruturas arquitectónicas são compostas por edifícios fortificados e civis, de um a três pisos, com arcarias e varandas, de pendor goticizante, com arcos contracurvados, elemento que se repete na forma da própria pintura. As cenas representadas são: Lava-pés, Última Ceia, Agonia de Cristo no Monte das Oliveiras, Prisão de Cristo, Beijo de Judas, Negações de S.Pedro, Cristo perante Caifás, Pilatos e Herodes, Flagelação de Cristo, Apresentação ao Povo, Subida ao Cálvario, Cristo e Verónica, Cristo despojado das suas vestes, Cristo pregado na Cruz, Morte de Cristo, Descida da Cruz , Sepultura e Enforcamento de Judas. No canto inferior direito encontra-se uma personagem feminina, com hábito de clarissa, ajoelhada sobre um missal, atrás da qual se encontra outra personagem feminina, também ajoelhada. Supõe-se que seja a representação de D. Leonor de Portugal, a quem foi oferecida esta tábua, e de uma acompanhante. Esta forma de apresentação radica na tradição iniciada por Memling de narrativas simultâneas.
Incorporação:
Fundo Antigo
Origem / Historial:
Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devem recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006;18/07/2006 Segundo Frei Jerónimo de Belém (Ver Bibliografia), esta pintura integrou uma oferta do Imperador Maximiliano I à Rainha D. Leonor, sua prima e fundadora do Convento da Madre de Deus. Segundo outros autores este facto não passa de uma tradição oral. Em 1940 encontrava-se a ladear o tabernáculo do complexo conventual. Segundo estudos laboratoriais, a figura que se supõe ser de D. Leonor, na parte inferior esquerda, e outra figura feminina que a ladeia foram pintadas posteriormente.
 
     
     
   
     
     
     
 
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