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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
2002.112.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Bilha de cerâmica comum
Datação:
590 d.C. - 720 d.C. - Antiguidade Tardia
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 14,5; diâmetro: 13;
Descrição:
Bilha de cerâmica comum de tipo Flörchinger 7 A, de colo estreito e de bojo cónico. O fundo é plano. Arranque de uma asa vertical até meio do bojo. Falta-lha o gargalo e o bordo. A pasta é castanha, média e dura com abundantes elementos não plásticos de grãos de mica preta e dourada, de quartzo.
Incorporação:
Achado - Intervenções arqueológicas do MNA
Proveniência:
Necrópole Paleocristã da Silveirona
Origem / Historial:
Silveirona. No início do mês de Maio de 1934, no decorrer de trabalhos agrícolas no Curralinho da Mina, na Herdade da Silveirona, foram encontradas placas de mármore, de sepulturas, com inscrições datáveis do século VI d.C., material cerâmico, metais, colunas, capitéis e tijolos, e muitas ossadas humanas. Estes achados foram imediatamente comunicados ao então Museu Etnológico de Lisboa, dirigido pelo Dr. Manuel Heleno, que reconheceu tratar-se de um cemitério de alto valor científico para o estudo da época visigótica e romana. Manuel Heleno efectuou escavações arqueológicas no local, vindo a identificar duas necrópoles; uma romana (Silveirona I) e outra visigótica (Silveirona II). A necrópole romana era constituída por 86 sepulturas, a maioria delas de inumação. Eram escavadas na rocha, existindo, no entanto algumas que estavam revestidas com lages e pedras. Datará entre o século II e o final do século IV / início do V d.C. A necrópole visigótica, situada a cerca de 300 metros da outra, foi em grande parte destruída por trabalhos agrícolas e pelo menos mais de cinquenta sepulturas já tinham sido remexidas antes da escavação. Escavaram-se 32 sepulturas de inumação, construídas com lages, pedras e ladrilhos, cobertas por lages de pedra. As inscrições descobertas nesta necrópole datam do séc. VI d.C.. Entre as duas necrópoles e a pouca distância foram descobertas algumas estruturas habitacionais. As escavações duraram dois meses. As peças descobertas antes das escavações foram oferecidas ao Museu pelo proprietário do terreno, o Dr. Pereira Dias, as restantes, escavadas pela equipa dirigida por Manuel Heleno deram entrada no Museu logo após o fim dos trabalhos de campo.
 
     
     
   
     
     
     
 
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