Origem / Historial:
O dólmen 1 do Carapito é localmente conhecido por "Casa da Moura" e pela sua monumentalidade - os seus esteios ultrapassam os 5 metros de altura - e pelas gravuras rupestres de alguns dos seus ortóstatos. A câmara do monumento apresentaria, originalmente, planta poligonal, ligeiramente alongada, medindo 5,16m de comprimento e 4,68m de largura, e um vão de entrada com 1,54m. Foi erigido sobre uma pequena elevação natural, com a abertura de buracos de assentamento para os ortóstatos, por vezes muito profundos (1 metro), aos quais foi adossado no exterior. Possuiria um contraforte, feito em pedras, de dimensões médias. A elevação do terreno permite supor que teria uma mamoa em terra, mas já está completamente destruída. Não foram encontrados quaisquer vestígios da existência de um corredor.
Espólio:Indústria lítica - machados de pedra polida, lascas, lamelas, conjunto de micrólitos, maioritáriamente trapezóidais. Cerâmica. Adornos.
Classificado como MN - Monumento Nacional (Ficha do Portal do Arqueólogo)
"É bem conhecido pela comunidade científica, e referência obrigatória nos estudos sobre o megalitismo da Península Ibérica (...) particularmente por ter fornecido um espólio importante e duas datas de Carbono 14, a partir de amostras de madeira carbonizada recolhidas na camada inferior da câmara" (DOMINGOS, 1990). Este monumento é mencionado pela primeira vez por Martins Sarmento em 1881 e volta a ser mencionado por Leite de Vasconcelos aquando de um reconhecimento da região em 1896. Mas é apenas em 1966 que o monumento é escavado por Vera Leisner e Leonel Ribeiro a seguir aos monumentos números 4,2 e 3. Consegue delimitar-se uma primeira ocupação, dois enterramentos posteriores e
remeximentos vários.
remeximentos vários.