MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sexta-feira, 3 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
987.96.150
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Utensílios líticos e sub-produtos de talhe
Denominação:
Micrólito geométrico. Trapézio
Grupo Cultural:
Megalitismo da Beira
Datação:
Neolítico / Calcolítico
Matéria:
Sílex
Técnica:
Talhe e retoque
Dimensões (cm):
largura: 0,9; espessura: 0,2; comprimento: 2,7;
Descrição:
Micrólito trapézio sobre lâmina de sílex, com retoque marginal, vertical.
Incorporação:
Doação - Espólio de Vera Leisner doado pelo Instituto Arqueológico Alemão
Proveniência:
Orca 1 do Carapito. Margem direita da Ribeira de Carapito, a 1500m a Sul da povoação com o mesmo nome. Coordenadas: 256.25/420.275 GAUSS
Origem / Historial:
O dólmen 1 do Carapito é localmente conhecido por "Casa da Moura" e pela sua monumentalidade - os seus esteios ultrapassam os 5 metros de altura - e pelas gravuras rupestres de alguns dos seus ortóstatos. A câmara do monumento apresentaria, originalmente, planta poligonal, ligeiramente alongada, medindo 5,16m de comprimento e 4,68m de largura, e um vão de entrada com 1,54m. Foi erigido sobre uma pequena elevação natural, com a abertura de buracos de assentamento para os ortóstatos, por vezes muito profundos (1 metro), aos quais foi adossado no exterior. Possuiria um contraforte, feito em pedras, de dimensões médias. A elevação do terreno permite supor que teria uma mamoa em terra, mas já está completamente destruída. Não foram encontrados quaisquer vestígios da existência de um corredor. Espólio:Indústria lítica - machados de pedra polida, lascas, lamelas, conjunto de micrólitos, maioritáriamente trapezóidais. Cerâmica. Adornos. Classificado como MN - Monumento Nacional (Ficha do Portal do Arqueólogo) "É bem conhecido pela comunidade científica, e referência obrigatória nos estudos sobre o megalitismo da Península Ibérica (...) particularmente por ter fornecido um espólio importante e duas datas de Carbono 14, a partir de amostras de madeira carbonizada recolhidas na camada inferior da câmara" (DOMINGOS, 1990). Este monumento é mencionado pela primeira vez por Martins Sarmento em 1881 e volta a ser mencionado por Leite de Vasconcelos aquando de um reconhecimento da região em 1896. Mas é apenas em 1966 que o monumento é escavado por Vera Leisner e Leonel Ribeiro a seguir aos monumentos números 4,2 e 3. Consegue delimitar-se uma primeira ocupação, dois enterramentos posteriores e remeximentos vários. remeximentos vários.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica