Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
994.19.1
Supercategoria:
Arqueologia
Denominação:
Estela de Pon (...)
Datação:
II d.C. - Época Romana
Dimensões (cm):
altura: 73,5; largura: 46,5; espessura: 26;
Descrição:
Estela fracturada no topo - onde se conserva ainda um rolo lateral - e na base. No registo superior do troço subsistente abre-se um nicho em cujo interior se encontra representado, em relevo, um cavaleiro galopando para a direita; trata-se, provavelmente, da figuração heroizada do defunto ascendendo aos céus. Campo epigráfico distribuído por três cartelas rectangulares de superfície rebaixada. Sob a última, detectam-se vestígios praticamente indecifráveis de várias letras, pertencentes a uma derradeira (?) linha da inscrição. Paginação alinhada à esquerda. Epitáfio de um homem identificado por nome individual e patronímico; porém, se este último parece fácil de ler - consistirá no gentilício latino Iunius, aqui utilizado numa formação onomástica de cariz paleo-hispânico -, já o primeiro elemento causa dificuldades interpretativas: será a abreviatura Pon. desabreviável, como propõe Leite de Vasconcellos, através do gentilício Pon(tius), ou antes dos cognomina latinos Pon(tianus) e Pon(ticus), ou - assinale-se - do antropónimo indígena Pon(to) ? - (cfr. Abascal Palazón, 1994, p. 201-202 e 463); (Transcrição da ficha de catálogo da exposição "Religiões da Lusitânia", da autoria de José Cardim Ribeiro).
D(iis).M(anibus).S(acrum) / PON(...).IVNI(i) F(ilius) / AN(norum).LIII / [.....] //
Consagrado aos Deuses Manes. Pon(...), filho de Iunius, de 53 anos (de idade). (...).
Incorporação:
Doação - Dos Reitores de Cárquere