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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14709
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Estatueta de Vénus
Datação:
II d.C. - Época Romana
Matéria:
Mármore branco
Dimensões (cm):
altura: 9,9; largura: 7,4; espessura: 4,1;
Descrição:
Fragmento de uma estatueta de Vénus, reproduzindo o modelo helénico da Afrodite de Cnidos (do século IV a.C.), correspondente à representação do ventre e coxas de uma figura feminina que segura à frente um manto enrolado, no pulso esquerdo que nas costas cobre parcialmente as nádegas e cai lateralmente junto da coxa direita. Tapa com a mão esquerda a pubis. A fractura do tronco foi praticada superiormente ao umbigo, a perna esquerda foi cortada por baixo e a direita por cima dos joelhos repectivos. Pelo seu estilo, este exemplar insere-se no numerosíssimo grupo das Vénus que, imitando as peças gregas e helenísticas do século IV e III a.C., os copistas romanos reproduziram, de modo a satisfazer o gosto pela cultura e arte gregas, por parte de uma elite local.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho Ministerial.
Proveniência:
Torre d'Ares.
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação, e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia.

Bibliografia

GONÇALVES, Luís Jorge Rodrigues - Escultura romana em Portugal: uma arte do quotidiano., 2 Vols., Tese de Doutoramento. Mérida: Junta da Extremadura, 2007, pág. 221 e 64

INVENTÁRIO do Museu Nacional de Arqueologia, Colecção de Escultura Romana. Lisboa: I.P.M., 1995, pág. 82-83. cat. 38

RIBEIRO, José Cardim (Coord) - Religiões da Lusitânia, Loquuntur saxa. Lisboa: IPM, 2002, pág. 434

Catálogo da exposição: LVSITANIA dos FLÁVIOS. A propósito de Estácio e das "Silvas". Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia, 2017, pág. 24

 
     
     
   
     
     
     
 
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