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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
994.6.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Busto de Diónisos
Grupo Cultural:
Romano / Lusitano
Datação:
II d.C. - Época Romana / Época de Adriano
Matéria:
Mármore
Dimensões (cm):
altura: 24,8; largura: 18,5; espessura: 10,5;
Descrição:
Busto de jovem com o cabelo ornado de uma grinalda de cachos de uvas e parras, o pescoço, os ombros e peito nus envolvidos por um manto preso por uma correia visível sobre o peito. A cabeça apresenta-se ligeiramente inclinada para a direita e na face os globos oculares sem pupilas voltam-se igualmente nessa direcção. Sobre a testa e por baixo da grinalda são visíveis algumas madeixas de cabelo. Toscamente trabalhada nas costas, destinava-se por certo a ser colocada junto a uma parede. Mostra múltiplas escaras superficiais, mas os estragos maiores foram praticados sobretudo no queixo e no nariz. É a figura de um Diónisos ou Baco jovem coroado pelo "corimbus" tradicional, cingindo os ombros e o peito com a pele de um dos animais dedicados ao deus, a pantera, o leopardo ou o lobo. A atitude sonhadora, e de um modo geral, o cariz barroquista da figura de aspecto quasi feminino bem como os processos técnicos de execução, indiciam a pertença desta peça a uma escola marcada pelo "pathos" da época de Adriano (século II d.C.), tão evidente nas esculturas representando Antinoo, companheiro do Imperador. (Segundo Ficha do Catálogo de Escultura Romana do MNA, da autoria de José Luis de Matos).
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Fazia parte da colecção de Estácio da Veiga que deu entrada no MNA por Despacho Ministerial
Proveniência:
Milreu.
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* As ruínas romanas de Milreu são conhecidas desde o séc. XVI através de André de Resende. Em 1877 Estácio da Veiga, no âmbito do levantamento da carta arqueológica do Algarve, efectuou as primeiras escavações arqueológicas naquele local com o apoio do dono do terreno o Sr. Manuel José de Sarrea Tavares Garfias e Torres, tendo recolhido um abundante, rico e diversificado espólio arqueológico que foi depositado no Museu do Algarve. Em 1894, este material deu entrada no Museu Etnológico Português. Durante as suas pesquisas ele escavou um balneário com 58 compartimentos, casas de habitação, oficinas industriais, arruamentos, canalizações, etc e já perto da Serra de Guelhim o cemitério da cidade. Para este investigador Milreu era a cidade de Ossonoba.
 
     
     
   
     
     
     
 
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