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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
E 4930
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Estela com escrita do Sudoeste
Grupo Cultural:
Idade do Ferro do Sul
Datação:
VIII a.C. - VII a.C. - 1ª Idade do Ferro
Matéria:
Xisto grauváquico
Técnica:
Incisão
Dimensões (cm):
altura: 58; largura: 41; espessura: 0,9;
Descrição:
Estela sepulcral de forma sub-quadrangular bem talhada, em xisto grauváquico, apresentando numa das faces uma inscrição pré-latina de direcção sinistrorsa, organizada numa única linha, disposta em espiral de colocação circular, ocupando toda a área da peça. Grupo 5. (Segundo classificação e descrição de V.H.C - 1998, cat. 19) Nota de contextualização: "Um dos mais importantes indicadores culturais do Ocidente europeu é constituído pela existência de escrita de estrutura semi-silábica, datada dos sécs. VII a V a.C. e delimitada geograficamente pelo Baixo Alentejo e Algarve. Esta escrita aparece-nos maioritariamente sobre suportes de pedra, em estelas, bétilos ou lápide sepulcrais em clara conexão com contextos funerários de filiação cultural orientalizante, revelando o uso de fórmulas padronizadas, mais ou menos repetitiva. No Algarve verifica-se aliás, uma das suas variantes, traduzida pela maior riqueza e diversidade de fórmulas funerárias, a que certamente corresponderá também um mais alargado uso e domínio da própria escrita. Trata-se de um semi-silabário, aparentado ao alfabeto fenício, mas em que a existência de grande número de vogais pode também indicar uma escrita não semita, cujo valor fonético é conhecido, mas ainda indecifrado, usado pelas elites locais, que naquela região defendiam as rotas do minério e asseguravam o controle do comércio, na área de influência e sob a égide de Tartessos."
Incorporação:
Doação - Doação de Pedro Teixeira, irmãp do Prior de Salir a Leite de Vasconcelos.
Proveniência:
Vale dos Vermelhos. Necrópole
Origem / Historial:
Vale dos Vermelhos, Ameixial. Esta estela funerária foi obtida por José Leite de Vasconcelos a Pedro Teixeira, irmão do Prior de Salir, que era o seu proprietário, que nessa data já havia falecido.
 
     
     
   
     
     
     
 
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