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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Queluz
N.º de Inventário:
PNQ 970/20
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Minerva - Alegoria do Conhecimento e da Sabedoria
Autor:
Desconhecido
Centro de Fabrico:
Portugal
Datação:
XVIII d.C. - XIX d.C.
Matéria:
Óleo sobre tela
Suporte:
Tela
Dimensões (cm):
altura: c. 175 cm; largura: c. 220 cm;
Descrição:
Óleo sobre tela do teto da Sala dos Embaixadores, representando uma mulher de traje militar, sentada nas nuvens. Trata-se da Alegoria do Conhecimento e da Sabedoria, sob a forma de Minerva, de túnica comprida amarela, sobre a qual usa um peitoral em metal. Usa ainda uma grande manto cor de salmão, que lhe tapa parte da perna direita, que se encontra encolhida e que se demonstra desproporcionada. Na cabeça ostenta um elmo, com grandes plumas brancas, amarelas e laranja. Segura na mão direita uma lança e na esquerda o escudo. Símbolo do conhecimento e da sabedoria, Minerva encarna a força da inteligência. De salientar o facto de, do outro lado da sala, no teto, estar representada a Alegoria da Paz, que segura na mão, num gesto de oferenda, um Ramo de Oliveira, símbolo da Paz. Acontece que a Minerva era-lhe consagrada a Oliveira, e é a ela que aqui a oferenda se destina.
Incorporação:
Outro - Encomenda Real. Nº de Ordem 654 do Cadastro de 1941.
Origem / Historial:
A Sala dos Embaixadores não vem descrita no Inventário de 1763, a fonte mais antiga de que dispômos. No entanto é possível situar o início da sua construção entre 1758 e 1760, sobretudo no que diz respeito à importação e trabalho de cantaria, que iriam continuar até 1762. Os pagamentos a artífices indicam que se trabalhava em pleno nas decorações da sala em 1762. As pinturas do teto e da sanca, algumas realizadas sobre espelho, ficaram a cargo dos pintores Bruno José do Vale e Francisco de Melo que utilizaram motivos alegóricos e "chinoiserie". Em 1820, foi realizadas reparações nesta sala (nas vésperas da chegada da Corte vinda do Brasil), por ordem de D. João VI; várias telas foram raspadas e feitas novas pinturas, sob a direção do mestre pintor André Monteiro da Cruz, que em Queluz chefiou cerca de 80 pintores. Torna-se assim quase impossível atribuir a autoria de cada uma das inúmeras telas desta sala.
 
     
     
   
     
     
     
 
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